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Mostrando postagens de maio, 2011

Palavras, apenas... Palavras, pequenas... Palavras, ao vento...

As próximas três semanas serão temáticas. "Por que temáticas?", vocês me perguntam. Bem, eu vou falar sobre palavras, livros, textos... brincar um pouco com metalinguagem. Apesar de o texto de hoje não ser exatamente sobre o "poder da palavra", ele é feito de palavras, com palavras, por palavras... Enfim, acho que vocês entenderam. Considerem este texto um experimento, pois ainda estou tentando descobrir como brincar com as palavras. Esta foi uma das possibilidades. Haverá outras. Comente, divulguem e aproveitem este espaço que é tanto de vocês quanto meu! Palavras Bruno Leandro Um bar. Um homem. Uma mulher. Uma cantada. Uma recusa. Uma insistência. Um repúdio. Uma provocação. Uma briga. Uma faca. Uma morte. Um corpo. Uma fuga. Um homem. Um morto. Um canalha. Um corpo. Uma mulher. Uma fuga. Um desespero. Uma culpa. Um dono. Um bar. Uma preocupação. Um policial. Uma investigação. Uma mulher. Um medo. Uma cabana. Um segredo. Um esconderijo. Um tempo. Um depois...

Um vídeo que foge do tema do blog, mas que vale à pena ser visto.

Olá, pessoal. Sei que, a princípio, este blog é de contos, mas existem coisas que não devem ser esquecidas ou caladas. Por isso mesmo, fugindo aos posts de contos, estou colocando hoje este vídeo do Youtube, da professora Amanda, do Rio Grande do Norte, que discursou em audiência pública frente a deputados e à secretária de educação daquele estado, calando-os a todos em seus discursos vazios. Não pude deixar passar e espero que todos vocês entendam como eu me senti. Sem mais, vejam o vídeo:

Fusão de textos.

Olá a todas e todos. Hoje resolvi trazer uma novidade para vocês. Lembram-se dos dois últimos textos que eu postei aqui no blog? Máscaras e Maniqueísmo ? Bem, o texto de hoje é uma homenagem a eles. Explicando melhor, o objetivo deste texto é, de alguma forma, unir a essência do texto "Máscaras" com o "Maniqueísmo", mostrando, então, como pessoas más usam máscaras "boas", fingindo ser quem não são, assim como pessoas boas são obrigadas, por vezes, a travestirem-se de outras para sobreviver ao mundo. Aproveitei, também, para brincar um pouco com os tempos verbais, situando os personagens em contextos de momentos diversos, enquanto exemplificava as diferenças entre cada em relação a si e aos outros. Acho que consegui meu objetivo, mas somente vocês podem me confirmar. Então, o que acham de olhar este novo texto? Máscaras e Maniqueísmo Bruno Leandro              O relógio tocou. Eram horas. O dia ia começar. Ele levantou, olhou no espelho e se ...

Maniqueísmo.

O bem e o mal. O mal e o bem. E algo estranho no meio! Este texto de hoje é curto e vai direto à ferida. Eu gosto muito da simplicidade do que escrevi, pois o objetivo é só mostrar um pouco de pensamento livre. Sobre o que pensamos ser o mal e sobre o que achamos ser o bem. É, também, sobre como julgamos os outros com base em nossas próprias crenças. É claro que vocês podem não concordar comigo. Ou podem. Vocês são livres para decidir e a escolha é toda sua. Para sua apreciação, senhoras e senhores: Maniqueísmo Bruno Leandro Vinham juntos o bom, o mau e o feio. O bom consolava o feio de sua feiura. O mau acusava o feio de todos os males do mundo. O feio era infeliz, pois dele só tinham horror ou compaixão, nunca sentindo carinho, amor ou amizade. O bom confortava o feio. O mau debochava dele. O feio chorava por si mesmo. O bom dizia ao feio que tudo ia melhorar, que agora havia plásticas e cirurgias, que ele não precisaria mais ser feio. O mau ria da cara do feio, falava que s...

Máscaras

A sociedade é feita de máscaras. Isso é um fato, não uma suposição. "Eu" sou uma pessoa em casa, outra no trabalho, ou ainda na faculdade e mais alguém com os amigos, dependendo de quais amigos sejam. Pensando nisso, resolvi escrever este texto, que fala sobre como a sociedade nos vê e a obrigação que ela nos impõe. Aliás, como gosto de brincar com os amigos: "essa entidade chamada sociedade". Afinal, sempre que falamos da sociedade, parece que não fazemos parte dela, não é mesmo? Bom, meus prefácios são tão grandes que eu corro o risco de escrever mais do que o meu texto, que foi mais pensado e planejado do que o que estou escrevendo aqui. (Ou será que não?). Sem mais delongas, apresento: Máscaras. Bruno Leandro Existia um homem que era chamado de "Eu". "Eu" andava para todos os lugares com o rosto descoberto. As pessoas achavam "Eu" estranho, pois todos usavam máscaras e não mostravam nunca seu verdadeiro rosto, suas máscara...