Olhou-se no espelho.
Estava horrível, magra, mutilada, com olheiras fundas e seu cabelo estava ralo e fraco.
Tudo isso era motivo para sua terrível
felicidade.
Ela sorria, ria e gargalhava para si mesma, em uma explosão de
alegria angustiante. Seu corpo logo melhoraria e isso era o que importava.
Afinal,
estava viva e a aparência débil tinha um gosto de vitória. Vencera a doença. Sobrevivera
à provação.
Estava curada.
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