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Mostrando postagens de abril, 2011

Separação

Já aconteceu de algum de vocês desistir de algo que estava fazendo e querer mudar, dar uma repaginada em sua vida? Isso já aconteceu comigo várias vezes. Aliás, está acontecendo agora, mas estou resistindo desta vez. Pois bem, este texto que vou postar abaixo é justamente sobre isso, sobre uma mudança grande em minha vida que acabou sendo quase como um divórcio depois de um bom tempo casado. Eu nunca fui casado de verdade, mas a relação que eu tive era quase como se fosse: sim, eu chegava tarde, tinha brigas fenomenais e às vezes não podia sair com os amigos. Atualmente estou tendo um deja vu dessa relação, mas tudo bem, acho que desta vez engrena. Vou parar por aqui, ou o texto vai ser mais curto que a introdução. Com vocês: Divórcio Bruno Leandro Vou deixar a Matemática de lado por ora. Volto a fazer mais lá pra frente. É um casamento de seis anos, mas nem sempre entendo tudo o que ela diz. Ela faz muitos segredos, tem muitas incógnitas. Por isso, vamos nos separar por um te...

Primeiro de Abril Atrasado.

Este post está semanas atrasado, mas antes tarde do que nunca. Eu resolvi fazer um conto de primeiro de abril e postar aqui, mas, como eu ainda tinha outros textos a postar na frente, acabei não fazendo isso. Mas não tem problema. Como eu já ouvi por aí: antes tarde do que mais tarde. Porém, um aviso ao amigo navegante: este texto contém cenas fortes, mas, no fim, é tudo uma grande brincadeira de primeiro de abril. Ou será que não? Descubra por si mesmo. Com vocês: Um Terrível Conto de Primeiro de Abril. Bruno Leandro Devagar. Devagar era bom. Devagar era muito bom. Muito, muito bom. A navalha cortava o pescoço lentamente, abrindo a carne aos poucos, enquanto rompia músculos, tendões, nervos e artérias. O sangue, então, espirrava. Primeiro, devagar, um pequeno fio de sangue escorrendo pela pele. Depois, com maior velocidade, um esguicho tímido, fino, que foi se transformando em um rio rubro, que manchava pele e roupas, se empoçando no chão. O pedaço de carne gritava, mas isso ...

Contos de Fadas

Olá, pessoas! Esta semana eu resolvi mudar um pouco. Por isso, em vez de ver um texto antigo, resolvi que vou postar para vocês um texto dos meus mais recentes, na temática de Fantasia/Contos de Fadas. O que eu escrevi foi, digamos, uma "continuação" de uma história já conhecida de vocês: Chapeuzinho Vermelho. Esta releitura/continuação foi inspirada pelo autor Pedro Bandeira, com seu livro "O Fantástico Mistério de Feiurinha" (aliás, para quem não leu, saibam que é um ótimo livro, bem melhor do que o filme que fizeram). No livro, Chapeuzinho Vermelho já é uma trintona que não consegue arranjar um marido/namorado por culpa do narrador da história, que disse que ela e a avó viveriam felizes para sempre. Como não existe príncipe na história, a pobre Chapeuzinho virou uma solteirona. A história é também um passeio por todos os contos de fada. Alguns que talvez não sejam muito conhecidos, outros saídos de poesias curtas, mas todos muito especiais. Enfim, por isso ...

Lição de Moral

Bem, não é uma lição de moral de verdade, mas eu escrevi o texto a seguir em um dos meus raros momentos de reflexão. Como este, há vários textos meus que são escritos de impulso e nunca mais são revisitados. Acho que é para preservar a pureza do momento da criação. Alguns dos meus textos ficariam até melhores se fossem reescritos. Outros não. E é por isso que eu tenho tendência a não reescrever nada. Estou mudando isso para o livro que estou escrevendo, pois um livro não tem mesmo como ser escrito de um fôlego só, a não ser que seja um livro apenas de reflexões. Mas, aqui estou refletindo acerca de minhas reflexões. Se continuar assim, vou acabar ficando mais doido do que já sou. Enfim, o texto a seguir é um pouco sobre a liberdade, mas também é um pouco mais do que isso. Também é um texto antigo, mas, se não for o último, é um dos últimos da minha antiga safra. A partir de agora, começo a publicar textos de dois anos para cá. (Sim, demorei anos para voltar a escrever textos.) Por c...