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Mostrando postagens de outubro, 2011

O que é um Livro Bom?

Olá, pessoal. Como vão vocês? O post de hoje é apenas uma opinião, uma ideia. Foi originalmente pedido por um amigo para ser publicado em uma seção de comentários de outro site. Mas, como acabou não sendo e não sou de desperdiçar o que faço, postarei aqui. Aqui eu falo sobre o que é um bom livro para mim. E vocês, o que acham? Será que vocês concordam comigo? Será que discordam? O que é um livro bom? Bruno Leandro Bem, quando penso em livros, penso em mundos, em lugares inexplorados. Um livro ruim é um livro que fecha a porta para esses lugares. Já um livro bom é como a chave que abre essa mesma porta e nos convida a visitá-los. Um livro bom é aquele me faz viajar dentro de sua história, que me faz me sentir como parte dela, que me absorve. É um livro que faz com que eu não perceba que fui raptado da realidade até que algum choque do cotidiano me traga de volta e eu, surpreso, me dê conta de que eu estava em outra dimensão. Um livro bom é, em suma, algo inexplicável, dono de uma ...

Quando nem tudo acaba como o esperado.

De repente a luta acaba e o herói consegue destruir o vião. Após isso, o reino é governado com justiça e todos vivem felizes para sempre, uma maravilha! Mas, e quando alguma coisa não sai como o esperado? Anticlímax Bruno Leandro Acho que foi tudo, não sei, meio que anticlimático. Quer dizer, você luta contra um monte de monstros, enfrenta mil dragões, não sei quantos cavaleiros, sobrevive a vários companheiros que vão caindo nas armadilhas pelo meio do caminho (umas tão óbvias que nem minha mãe cairia) e só sobram você e menos de meia dúzia de gatos pingados para, no final, o seu inimigo mortal, o tirano que tentou destruir o mundo e escravizar todas as raças ter tido uma parada cardíaca antes mesmo de você chegar até ele? Quer dizer, se pelo menos ele aguardasse, a gente poderia até dizer que foi efeito da luta, que ele não conseguiu superar as habilidades do grupo, coisa e tal. Mas morrer assim, sem ter feito nada? Olha, sinceramente, é frustrante! E o pior: não deixou nem um su...

Poesia de Quinta

Esta é a maneira como eu faço poesia: pensando, refletindo, chegando a um resultado depois de raciocinar. É diferente de como eu faço contos, que são mais viscerais, menos pensandos. Concordam comigo? Ou discordam? Deem suas opiniões e comentem em mais esta "Poesia de Quinta" Poesia Pela Poesia Bruno Leandro Trago em minha alma Dores não vividas Corações não partidos Histórias não sentidas Trago em meu corpo Lembranças de não partidas Caminhares não andados Estranhas idas e vindas Trago em minha mente Sonhos não sonhados Tristezas não lamentadas Pensamentos não pensados Trago em meu espírito Amores não amados Olhares não olhados Passados não passados Trago em meu coração A não fuga do pensar A não arte de amar Apenas o refletir e ponderar Minha poesia é morta Não galho de dor ou negação Não raízes de sentimento ou emoção Fruto apenas do pensar e da razão.

Escrever...

A Magia da Escrita Bruno Leandro Sempre que escreve, um escritor precisa se preocupar com o que ele está escrevendo, seu público e qual é o principal objetivo do texto que está sendo produzido. Na verdade, escrever nunca é uma atividade solitária, uma vez que o autor está sempre escrevendo para alguém, mesmo que esse alguém seja ele mesmo. Um escritor é uma pessoa na multidão que está escrevendo para essa multidão. Quem são eles? Do que eles gostam? Como eles se parecem? Tudo isso deve ser levado em consideração quando se produz um texto. Com as respostas para estas perguntas o escritor será capaz de produzir uma obra-prima se este for seu objetivo. É claro que o escritor pode ignorar tudo isso e simplesmente escrever o que ele quer e lidar com as consequências. Muitas vezes tal atitude irá levá-lo ao fracasso. A verdade é que, como escritores, temos um público a agradar. Precisamos defini-lo, mas ele já existe, basta-nos descobri-lo. Por outro lado, um escritor que conhece sua audiên...