Não sei se deveria, ou não, ficar calado sobre essa polêmica de blogs, mas acabei me resolvendo por fazer algumas observações:
Em primeiro lugar, confesso que o texto me incomodou - e muito. Não, como podem achar alguns que vejam este meu blog pela primeira vez, por escrever em um blog de resenhas, pois o meu não se destina a isso e eu não pretendo que se torne algo do tipo. Me incomoda, sim, pela fato de que as pessoas têm se agredido gratuitamente. A começar, obviamente, pela autora do texto original (que, aliás, pode ser encontrado aqui: http://www.literal.com.br/artigos/nao-sou-de-outra-geracao-nem-senil-sou-realista-1).
Em outro blog, este, sim, de resenhas
(http://www.minhavidaporumlivro.com.br/2012/02/perigosamente-preconceituoso.html?showComment=1330564205745#c1463321496973991631), vi um comentário que me deixou muito incomodado e que me fez ter de comentá-lo. A única coisa que farei é copiar e colar a minha resposta a tal comentário, que tem sido um dos últimos até o momento. Como a pessoa que comentou no blog em questão o fez na posição de "Anônimo", vou reproduzir aqui o que a pessoa colocou de maneira integral e, em seguida, minha resposta, também integral:
O comentário:
"É, parece que poucos mesmo entenderam o que a senhora Caldeira Brant quis falar.
Mas bem feito para ela.
Como diz o ditado: Noli proicere margaritas ante porcos”!
Hi, será que vão entender ou vão ter que colocar no Google tradutor?"
Minha resposta:
""Não poste/ponha/coloque margaridas diante de porcos", ou, como foi adaptado para o português: "Não jogue pérolas aos porcos"? Fiz alguns períodos de latim na faculdade e não precisei usar o tradutor do Google para saber o significado de suas palavras tão agressivas. Não acho, porém, que seria uma vergonha usá-lo.
Achei que o primeiro "anônimo" foi uma pessoa de mau-gosto, sem respeito algum por outros, considerando que sua "ídola" Caldeira Brant está em um patamar inacessível pela maioria.
Porém, não vim aqui para brigar inutilmente com alguém que, por não estar registrado no blog, talvez nem mesmo volte para ver meu comentário.
Gostaria, no entanto, de fazer apenas um pequeno adendo à discussão: Não é pela ofensa que se ganha uma discussão inteligente. E falo isso para os dois lados, tanto da psicóloga, quanto aos que a xingaram. Discussões se ganham, ou, pelo menos, se enriquecem, com argumentação, seja lógica ou emotiva, mas com argumentação pura e simples.
Tenho acompanhado a "briga" à distância, mas creio que ela tenha se tornado muito mais do que deveria ter sido. Afinal, mesmo que tenham sido ofendidas, e foram, as pessoas não deveriam ofender de volta, pois a psicóloga, que teria perdido sua razão ao fazer o que fez, acabou se tornando uma vítima, se não mártir, dos ataques desnecessários.
Eu também sou leitor de clássicos, de livros atuais, sou um apaixonado por fantasias e não me empolgo tanto com a realidade. Acho interessante que as pessoas achem que fantasia somente se escreve hoje em dia. Drácula, um clássico, é fantasia. Frankenstein, idem. Viagem ao Centro da Terra? Pura ficção científica. Ou alguém ainda hoje acredita que é possível passar pelo centro da Terra com facilidade?
Enfim, quis fazer este já não tão pequeno adendo pelo fato puro e simples de que detesto elitismos e a necessidade de pessoas quererem estar acima de outras, mesmo que seja em patamar cultural.
Um abraço a todos, que essa discussão, caso continue, seja mais frutífera, pois será assim que ela terá um nível melhor."
Eu me pergunto, e os pergunto, meus amigos e leitores, é, por um acaso, a educação um artigo de luxo, que falta até mesmo aos que se dizem "superiores"? Deixo a questão para que vocês pensem sobre ela.
Cordiais abraços a todos, pois acho que cordialidade e educação são acessíveis a todos, desde que as queiram.
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