quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Reflexões de um simples acontecimento.

Olá, pessoal.

Desculpem os meus constantes sumiços, não há desculpas para eles, se não a falta de imaginação e ânimo. confesso que estive desanimado neste início de ano e não tenho escrito ou produzido como queria. Espero que isso comece a mudar, agora que a faculdade retornar. Afinal, é sempre quando não podemos tê-las, que as melhores ideias se anunciam.

Mudando de assunto, o texto de hoje foi inspirado por um amigo, que me propôs um "desafio literário", ao qual ainda estou devendo uma revanche e pretendo pagar assim que possível.

Eu gosto de "viajar na maionese", de pensar em coisas fora da lógica comum. e não vejo nada de errado nisso. Acho, até, muito bem-vindas as minhas viagens. É bom sair um pouco do lugar-comum, mudar seus pensamentos e olhar as coisas sob uma outra ótica. e vocês?

 Não direi mais nada, apenas vou convidá-los a uma reflexão:


Um Simples Queda
Bruno Leandro

Envolta em silêncio, ela cai como um corpo lançado no ar.
A agonia do momento em suspenso é a de uma respiração presa e a do instante parado, eternizado naquele simples cair de uma distância prolongada pelo pensamento.
Há algo de poético em seus giros acrobáticos, reveladores das diversas nuances que habitam suas singelas faces diametralmente opostas e diferentes em sua simples essência.
As aparências, enganadoras, demonstram mais do que aquilo que conseguem esconder.
Há um jogo de luz e sombra, que se perseguem sem nunca conseguirem alcançar uma à outra, mas brincam com a possibilidade do encontro, em uma travessura desconhecida para os simples mortais.
O som é imaginado mesmo antes do toque não suave do metal ao chão.
O vácuo de tempo se enche de vazio e um breve tilintar preenche o universo nos espaços de tempo entre os segundos.
Tlin, uma volta. Tlin, uma revolta. Tlin, uma reviravolta.
A revolução se torna cada vez mais rápida e a ilusão sonora diminui até se extinguir.
Uma simples queda, tantas implicações.

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