sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Semana Especial: Animês e Mangás - Dia 5 – CLAMP (Final)


Dia 5 – CLAMP!
Eu sei, eu sei. Parece que tenho uma obsessão por animês do tipo Mahou Shoujo. Então, para resolver isso de uma vez, vou falar hoje dos desenhos de um grupo que adora falar de garotas mágicas: O grupo CLAMP.
As meninas do CLAMP formam um grupo de desenhistas bem famoso no Japão. Muitos desenhos delas chegaram até o ocidente e, enquanto nós crescíamos assistindo televisão, eram os desenhos delas que víamos. Alguns como: Sakura Card Captors, Sailor Moon, Guerreiras Mágicas de Rayearth (isso só pra fazer uma pequena lista dos que eu vi). Tem vários outros que sequer chegaram oficialmente ao Brasil e só vieram para cá através de fansubs (fora os que ainda não chegaram) e ainda há vários sendo produzidos.
Bem, como a minha intenção é encerrar o gênero “garotas mágicas” hoje, dia 21, vou falar um pouco dos animes de que mais gosto delas, a começar por:

1 - Sakura Card Captors
Sakura é uma menina que descobre no porão de sua casa um livro mágico selado que ela abre sem querer. Uma ventania surge e espalha várias cartas que estão no interior do livro e elas se espalham pelo Japão. Quando isso acontece, o guardião do livro e das cartas é desperto e faz um pacto com Sakura dando poderes para que ela possa resgatar e utilizar as cartas que se espalharam. Cada uma das cartas tem seu próprio poder mágico e elas se revelam ao poucos dentro da trama, à medida que os poderes da garota crescem.
Para ajudá-la, Sakura conta com um báculo mágico, o guardião das cartas Kerberos (um bichinho de pelúcia que insiste que sua verdadeira forma é bem mais imponente do que aquela) e sua amiga Tomoyo, que faz os uniformes com que a menina enfrenta cada um de seus desafios. Ela também tem um rival na captura das cartas, chamado de Shoran, um descendente do mago Clown, o criador do livro e das cartas com sua magia, que já morreu há muito tempo. Há também o irmão dela, Toya, que sabe dos poderes mágicos da irmã e a protege secretamente, e Yukito, melhor amigo de Toya e paixonite de Sakura, mesmo sendo muito mais velho que ela.
Vejam a abertura abaixo:



A história é bem infantil, mas gostosa de assistir e não decepciona. Contando com duas fases, tem também dois OVAs (original video animation – um filme de animação) e há uma segunda série com os personagens, chamada Tsubasa Resevoir Chronicle, mas esta é centrada no Shoran e não são os mesmos personagens, mas versões alternativas deles, em crossovers com vários outros personagens da CLAMP. Não vou falar dele, pois não conheço muito da série, mas vou deixar a abertura, assim vocês podem decidir se gostam ou não.:



Eu ainda quero assistir, pra saber se gosto ou não.
2 – Sailor Moon
Serena é uma garota muito atrapalhada e comilona e preguiçosa e... bom, digamos que ela tem muitos problemas. Apesar disso, ela tem um bom coração e gosta muito de ajudar os outros. Quando uma gata aparece ferida em seu caminho, ela a ajuda e, como nenhuma boa ação fica sem punição, ela é transformada na guerreira Sailor Moon, a protetora do amor e da justiça. Sua missão é encontrar outras guerreiras como ela e a proteger o mundo das forças do mal, enquanto buscam a Princesa da Lua, a quem devem proteger. Nesta empreitada ela irá encontrar Sailor Mercúrio, Sailor Marte, Sailor Júpiter e Sailor Vênus, guerreiras com grandes poderes e diferentes habilidades, que a ajudarão a lutar contra os monstros enviados pelos comandados da rainha Beryl, uma terrível bruxa que se alimenta de energia humana.
Agora que estou mais velho, confesso que comecei a achar o desenho mais bobinho, meio sem-graça, às vezes. A repetição de ataques, a péssima tradução para a dublagem brasileira e a repetição de um padrão em mais ou menos todos os episódios me deixaram um pouco chateado. E a fase com o unicórnio poderia nem existir e seria melhor se fosse assim. No entanto, olhando para trás, há muitos aspectos positivos e a história é bonita, além de falar da importância do amor e da amizade, valores que estão sendo cada vez mais descartados na nossa sociedade atual.
Recomendo que toda criança assista a este desenho. A heroína nunca derrota os monstros com ódio, é sempre com amor, e ela tenta impedir ao máximo que pessoas se machuquem sem necessidade, chegando a se sacrificar, se necessário. Vale muito a pena.
Vejam abaixo a abertura brasileira, da qual eu só tenho uma reclamação: a cada vez que mudava a abertura, permanecia a mesma música. Sério, custava mudar?



Como obra derivada, há um live action (série feita com pessoas) em que as coisas acontecem de maneira um pouquinho (leia-se muito) diferente do animê. É meio tosco, mas dá pra se divertir, um pouco:



Ah, sim! Já ia esquecendo de dizer: a série é derivada de um mangá originalmente feito com a Sailor Vênus (chamada de Sailor V), à época. De novo, não sei muito sobre este animê/mangá, então vou deixar apenas o trailer que achei na internet:



3 – Guerreiras Mágicas de Rayearth
Guerreiras Mágicas de Rayearth é mais uma amostra da versatilidade das garotas do grupo CLAMP. Ainda dentro do vasto universo de garotas mágicas, elas nos convidam a conhecer Lucy, Anne e Marine, três colegiais que estudam em escolas diferentes e nunca se viram na vida. Em um passeio de seus respectivos colégios à Torre de Tóquio, um famoso ponto turístico da cidade, elas se encontram e, subitamente, são sugadas por um portal para outro mundo. Sem que saibam, estão prestes a se envolver em uma guerra cheia de motivos obscuros pela parte dos atacantes e dos defensores.
Contando a ajuda de Mokona, um bichinho de pelúcia com uma joia na testa e diversos aliados, elas obtêm poderes sobre os elementos, produzem armas feitas com um metal especial chamado Escudo e passam a buscar gênios de seus respectivos elementos que as ajudarão a resgatar a Princesa Esmeralda, que foi capturada por seus ex-protetor Zagato. No entanto, nem tudo é o que parece.
Como eu disse antes, há muitas coisas obscuras e, aos poucos, vamos percebendo que alguns dos assim chamados vilões não são realmente malignos e que o motivo das garotas estarem naquele mundo pode ser bem diferente do que elas realmente imaginam. Elas estão sendo manipuladas, e isso por quem elas menos esperam.
Acho que este foi um dos primeiros animês de “final infeliz” que já vi na vida. E é bem interessante como mocinhos são bandidos e bandidos são mocinhos, como a vítima é pode ser o agressor e coisas do tipo. A história é muito intrincada e a série, que dura pouquíssimos episódios, é muito gostosa de assistir.
Pra quem gosta de garotas mágicas, de rir e de se emocionar, é uma excelente pedida.




Bom, o post de hoje ficou enorme, mas espero que tenham gostado (se tiveram a paciência de ler até aqui, claro). Com isso, eu encerro a semana especial de animês e mangás. Semana que vem, novos posts (se eu tiver alguma ideia legal), mas mais esparsos, pois o Natal está chegando.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Semana Especial: Animês e Mangás - Dia 4 - Kaleido Star

Dia 4 – Kaleido Star
Bom, eu acabei não conseguindo publicar ontem, por conta de uma dor-de-cabeça terrível. Então, por causa disso, hoje estou postando o “verdadeiro” dia quatro agora, no fim da tarde. E o animê do qual quero falar é Kaleido Star.
Vocês já tiveram um sonho que superasse todas as suas expectativas? Algo que, pelo menos para vocês, era totalmente mágico e pelo valessem todos os sacrifícios? Vocês já quiseram algo com todas as suas forças? Se responderam sim, vocês sabem como a protagonista desta série se sente.
Kaleido Star conta a história de Sora Naegino, uma menina japonesa que, um dia, assistiu a uma apresentação do circo Kaleido Star sobre Alice no “País das Maravilhas”. Fascinada, ela decidiu que faria parte daquele mundo mágico e, aos dezesseis anos, viaja para os Estados Unidos para tentar realizar seu sonho. Claro que isso não será fácil e ela terá que provar a todos, especialmente a Layla, a estrela da companhia, que é capaz de vencer e se tornar uma grande artista.
Se, a princípio, poucos gostam ou têm alguma simpatia pela garota, ela aos poucos se mostra cada vez mais alguém em quem podem confiar e prova a cada apresentação, e com grande sacrifício, o seu esforço. Não importam os desafios, ela se propõe a superá-lo (e geralmente consegue). Sora nunca desiste dos seus sonhos e começa a fazer com que os outros entendam que não devem desistir dos seus. Ela se torna um novo sopro de ar naquele mundo.
O maior objetivo da primeira temporada da série é realizar a técnica fantástica, quase impossível de ser realizada, pois exige acrobacias dificílimas no trapézio. E, além, disso, a colaboração daquela que a enxerga como ameaça e rival, Layla.
Minha opinião sobre o animê: gostei muito, achei as técnicas de acrobacia realmente lindas (apesar de saber que metade delas só podem ser realizadas em desenhos) e fiquei maravilhado. Este desenho é, de alguma forma, um grande conto-de-fadas, onde a busca pela realização de um sonho tem sua própria mágica. Acho que nada mais apropriado para um dia como o de hoje, já que o aniversário dos Grimm ainda não acabou, não é mesmo? (Claro que as histórias deles eram mais sombrias, mas, enfim...)
Abaixo tem a abertura. Fiquei na dúvida entre colocar a versão japonesa ou a brasileira, mas achei que ninguém tinha obrigação de saber japonês (eu mesmo não sei, vou cobrar o que dos outros?). Espero que gostem.

Semana Especial: Animês e Mangás - Dia 3 – Princess Tutu


Dia 3 – Princess Tutu
Hoje eu estava enfrentando um grande dilema: falar sobre os 200 anos da primeira publicação dos contos-de-fadas dos Irmãos Grimm, ou continuar a minha semana especial sobre mangás e animês? Então eu pensei: por que tenho que escolher um ou outro? Por que não misturar os dois? Acabei fazendo isso.
Para falar a verdade, não conheço muitos animês e mangás sobre contos de fadas, conheço mais os que têm elementos de fantasia, como elfos, trolls, dragões e etc. Mas, pesquisando no (santo) Google, achei um animê do qual eu já tinha ouvido falar séculos atrás, mas, como naquela época o acesso era difícil, não consegui assistir. Estou falando do Princess Tutu (A Princesa de Tutu).
Princess Tutu conta a história de Ahiru, uma simpática patinha que vê o sofrimento de um príncipe, chamado Mytho, que perdeu seu coração (mas está vivo, afinal, isto aqui é fantasia, então pode) e, triste por ele, deseja consolá-lo. Infelizmente, ela não sabe falar, mas existe um bruxo, chamado Drosselmeyer, que pode lhe dar o que ela deseja, e ele faz: dá à patinha um amuleto que a transforma em ser humano e permite que ela tenha voz. Claro que nem tudo é fácil e ela tem uma rival pelo coração do príncipe, uma menina chamada Fakir, cuja personalidade detestável nos faz torcer pelo sucesso de Ahiru.
O Animê contém elementos de contos-de-fadas, balé (é bem parecido com O Lago dos Cisnes, sendo Ahiru o cisne branco, Fakir o cisne negro e Mytho o príncipe) e, também, o gênero Mahou Shoujo (garota mágica), pois Ahiru pode usar seu amuleto para se transformar na Princesa Tutu do título.
É difícil dar muitos detalhes sem assistir à série, mas parece ser bem interessante e o desenho é muito bonito. A mistura de elementos me agrada bastante e a história promete emoção, aventura e, claro, uma boa dose de romance. Com certeza, irá para a minha lista para assistir.
O trailer abaixo consegue resumir bastante bem o mote da história:

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Semana Especial: Animês e Mangás - Dia 2: Fairy Tail


Dia 2 – Fairy Tail
E aí, pessoal! Hoje é o dia da minha centésima publicação aqui no blog, viva! (Tudo bem que, se eu tivesse mais vergonha na cara e postasse regularmente, já teria superado essa marca há muito tempo, né? ¬¬’ Enfim...).
Neste segundo dia da minha nova semana especial, que falar para você de um animê que estou assistindo ultimamente e, desesperado para saber como continua, sempre leio o mangá e comparo as histórias, por que é bom demais. O nome dele é: ‘Fairy Tail’.
Quem entra neste blog já viu que contos-de-fada são comigo mesmo e que, por isso, eu sempre estou escrevendo um conto, um texto ou algo do tipo sobre eles. Aliás, por causa disso eu comecei a assistir Fairy Tail, bem enganado por sinal. Não me entendam mal, pois a série é ótima, tem muita ação e momentos emocionantes (aliás, os momentos de ação emocionante são lindos), mas eu pensava que veria personagens de contos de fadas ocidentais adaptados para as telas japonesas. Grande – e maravilhoso – engano.
Fairy Tail é uma saga sobre magos que fazem parte de uma guilda chamada... Fairy Tail (Calda de Fada, em inglês). Ao contrário de magos comuns, a maioria deles tem grande vigor físico e sua magia os ajuda a lutar mais diretamente, em um confronto corpo-a-corpo com seus adversários e inimigos.
A história é narrada por Lucy Heartfilia, uma maga estelar que tem o dom de abrir portais com chaves mágicas para permitir a entrada de constelações em seu mundo. Ela é escritora (me identifiquei) e um de seus maiores sonhos é reunir todas as chaves do zodíaco, das quais já tem uma boa quantidade, pois estas são únicas e não existem duas chaves de aquário, por exemplo. Lucy sempre quis se tornar uma maga e, além disso, ela sempre quis fazer parte da Fairy Tail, uma obsessão que só se explica no filme.
Apesar de eu ter falado muito de Lucy, ela não é a personagem principal da história, mas uma deles. O principal é um garoto chamado Natsu Dragneel, um mago de fogo que aprendeu a magia dragonslayer (exterminadora de dragão) de seu elemento com um dragão que o criou como filho. Além dele e de Lucy, temos seu melhor amigo Happy (um gato que fala, anda e tem asas mágica), seu melhor amigo humano e rival Gray Fullbuster, mago que cria objetos de gelo e Elza Scarlet, uma maga de combate que manifesta armas e armaduras, se transformando no melhor estilo “garota mágica”. Eles formam um grupo muito unido e que, apesar de aprontar muito e serem bem doidos, são grandes magos. Não são os mais fortes da guilda (exceto pela Elza), mas são, de longe, os mais resistentes.
Enredo (copiado da wiki):
Lucy Heartfilia é uma jovem maga de 17 anos que deseja evoluir e tornar-se uma grande maga. Para isso, ela terá que entrar em uma guilda de magos, para ganhar dinheiro, sobreviver e também aprimorar suas habilidades. Ela chega até a cidade de Hargeon, onde Natsu Dragneel e Happy desembarcam para procurar Igneel, o dragão que criou Natsu como se fosse um filho, e que um dia, repentinamente, sumiu. Lucy, encontra Natsu e Happy ocasionalmente, após envolverem-se com o perigoso criminoso Bora que tenta transformar Lucy em sua escrava. Após salvar a maga, Natsu, que é integrante de uma das mais famosas guildas, a Fairy Tail, convida a garota a juntar-se a guilda. Assim, Lucy ingressa na Fairy Tail, onde começa a viver todo tipo de missão perigosa junto com Natsu e Happy.
A história se passa em um universo conhecido como Mundo Mágico, uma terra onde a magia é usada em larga escala e os magos gozam de um alto status. Para organizar e facilitar a vida dos magos, surgem as guildas, organizações controladas pelo Conselho que, por sua vez, é controlado pelo Governo. Uma guilda funciona como uma "agência de empregos temporários": um cliente encomenda um serviço, um mago (sozinho ou em equipes) aceita a tarefa e caso seja completado com sucesso, há uma recompensa que varia de acordo com a periculosidade e grau de dificuldade da "missão". Contudo, assim como existem guildas "pacíficas" como a Fairy Tail, também existem guildas das "trevas", de mercenários, com fins e objetivos obscuros. O anime já conta com 160 episódios, não havendo ainda uma previsão de término.
 Abertura.
Pensei em colocar um trailer, mas o pessoal deixou a história muito sombria, o que ela não é. Assim, achei melhor colocar a abertura do primeiro episódio, pois fica mais próximo do espírito do animê:



Fantástica! Simples, mas uma ótima série animada. Se você já conhece, sabe do que estou falando. Se não conhece ainda, não sabe o que está perdendo.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Semana Especial: Animês e Mangás - Dia 1: Mahō Shōjo Madoka Magika


Resolvi continuar a fazer especiais esta semana. Desta vez eu vou falar de Mangás/Animês dos quais eu gosto e explicar porque eu gosto deles. Eu fiquei na dúvida se falava apenas dos mainstream, ou se falava só dos que não são muito conhecidos, mas acabei decidindo misturar os dois, já que eu não sou nenhum expert em quais são realmente conhecidos ou não.
Eu gosto muito de ver animes e, quando possível, ver os mangás que originaram ou se derivaram deles. Por isso mesmo, acabo descobrindo muitas coisas novas e interessantes, ou coisas antigas que pouca gente conhece. Tem alguns animes mais antigos que eu ainda não pude assistir, mas que são muito bem falados, como ‘A Princesa e o Cavaleiro’, ‘Astro Boy’ (o original) e vários outros. Porém, na lista que estou fazendo, só entrará algo que eu já vi, ou que esteja vendo. Além disso, não pretendo colocar por ordem de preferência, o negócio vai ser aleatório, mesmo.
Espero que curtam, se divirtam e descubram coisas novas – ou nem tão novas.

Dia 1 - Puella Magi Madoka Magica (Garota Mágica Madoka Magica)



Sabe aqueles desenhos que são deprimentes, depressivos, que acabam com seu dia? Pois é, este é um deles. Apesar de ser um anime do tipo Mahō Shōjo (garota mágica), o importante do desenho não são as transformações ou os conflitos amorosos de algumas garotas que acham que todo cara é seu amor pra vida inteira. A história tem conflitos, sim, mas são muito mais fortes e, eu não diria densos, mas são levados muito mais a sério.
Não pensem que, por ser um desenho com garotas que ele é leve e animado. Em primeiro lugar, a protagonista passa a série (que é curtinha, tendo só 12 episódios) decidindo se se transformará em uma garota mágica, ou não. E a decisão dela tem que ser muito bem pensada mesmo, pois neste mundo garotas mágicas levam uma vida infernal, sofrem, morrem, têm suas almas roubadas, são corrompidas e não recebem reconhecimento pelos riscos que passam. É sério, você fica com pena dos apuros pelos quais elas e suas companheiras passam. Porém, é tudo tão verdadeiro e intenso, é tudo tão real, que não tem como não se apaixonar pela história. Você fica com o coração na mão a cada episódio, mas isso vale a pena, de alguma forma.
O final da série é ambíguo. Você pode enxergá-lo pelos olhos de Madoka, e acreditar em suas palavras, ou pelos olhos de Homura, que não consegue aceitar as decisões de sua amiga.
Enredo: Agora que já dei minha opinião, vamos falar do enredo (copiado da Wikipédia):
Um dia, a garota de 14 anos chamada Madoka Kaname tem um sonho onde vê uma garota lutando sozinha contra um monstro imenso em um mundo destruído. No dia seguinte, já na escola, ela descobre que a garota de seu sonho chamada Homura Akemi se transferiu para sua sala. Mais tarde quando sai para fazer compras em um shopping com suas amigas, Madoka ouve uma voz pedindo socorro, e encontra Homura perseguindo uma pequena criatura chamada Kyubey. Madoka e sua amiga Sayaka Miki escapam levando Kyubey consigo mas ficam presas em uma realidade paralela onde tudo é destorcido e monstros estranhos espreitam, mas são salvas por uma garota chamada Mami Tomoe. Kyubey então explica a Madoka e a Sayaka que no mundo existem bruxas, criaturas horrendas e não humanas que se alimentam de humanos (tanto literal quanto figuramente) e influenciam pessoas a se suicidar e cometer assassinatos dentre outras coisas. Kyubey então diz que realizará um desejo de Madoka e Sayaka, qualquer um, independentemente do que seja, desde que elas concordem em se tornar Puellae Magi (Garotas Mágicas em latim, cuja forma singular é Puella Magi) e cacem as bruxas. Mas, nem tudo é o que parece ser...

Trailer
É muito difícil achar um trailer que mostre a real noção do que é o desenho. Sendo assim, entre um trailer enganador e outro, achei que este aqui tem alguns dos momentos mais complicados condensados e espalhados pelo meio:




Um comentário: neste enredo, nada é o que parece ser. Pessoas boas entram em desespero e viram más, pessoas egoístas se provam altruístas. Pessoas corajosas morrem quando seu coração fica mais leve. Pessoas medrosas? Essas duram mais tempo. Amigas? Te esfaqueiam pelas costas. E o bichinho fofo, será que é tão fofo, mesmo?
É o mundo real, baby, apenas isso. A diferença? Você nunca espera isso de um animê com garotas mágicas...

sábado, 15 de dezembro de 2012

Filmes baseados em livros que estou louco para ver - parte 6 e final - Jack, O Matador de Gigantes.


E aí, pessoal? Sábado, ameaças de chuva no Rio de Janeiro, mas estou de férias, uhu!, quer dizer, pelo menos no trabalho, já que minha faculdade vai compensar a greve até março  u.u . Mas, pra que ficar triste, não é mesmo? A vida continua e isso é o mais importante, bola pra frente!
Fechando esta semana especial sobre os filmes baseados em livros e que quero ver, vou falar hoje de outro conto-de-fadas que cresci lendo, decorando e usando para definir minhas noções de moralidade. Algo do tipo, fique rico a qualquer custo e mate quem atrapalhar seu caminho – estou brincando, ainda não matei ninguém e estou longe de ser rico, mas é questão de tempo (ficar rico, sem ser a qualquer custo e sem matar ninguém – espero). A história é: João e o Pé de Feijão que, para quem não sabe, fala de um pobre garoto órfão de pai que vive com sua mãe em um casebre. Sem comida para sobreviver, a mãe manda que ele venda a vaca e o retardado do garoto a troca por feijões mágicos. Para a sorte dele, os feijões eram  mesmo mágicos e ele vai para em um castelo gigante acima das nuvens, onde um “malvado” gigante cuida inocentemente da própria vida até que o garoto rouba suas riquezas e, na fuga, derruba a planta, matando o inimigo e ficando rico no processo. Juro que até hoje não entendi a lição de moral da história, pois não me parece que tenha alguma, apesar de todos esses contos costumarem ter. Em todo caso, o pessoal de Hollywood resolveu fazer uma releitura dessa história e mistura junto com outra que não chegou para a gente: Jack, The Giant Killer, sobre um rapaz chamado Jack que mata um gigante (maiores detalhes: internet). A fusão das duas histórias virou o “Jack – The Giant Slayer” (Jack – O Matador de Gigantes, no Brasil) e segue a premissa de que, quando Jack abre as portas desse até então desconhecido mundo de gigantes, ele traz para seu mundo um grande perigo e homens e gigantes entram em guerra.
A história segue um clima bem arturiano e o visual do filme está bem legal.  Jack é o mesmo ator que fez o Fera no filme X-Men – Fisrt Class e acho que vai ser uma adaptação/versão muito boa. É esperar para ver o que 2013 – se os Maias estiverem errados – nos trará.


Com isso, eu encerro a minha semana especial. Espero que tenham gostado. Vou pensar em algo interessante para a próxima semana, mas, como estamos em época de festas, vamos ver se eu vou ter tempo de postar umas ideias que estou tendo. Vou ver o que eu consigo fazer sobre isso.
Abraços e nos vemos em breve!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Filmes baseados em livros que estou louco para ver - parte 5 - João e Maria, Caçadores de Bruxas.


Tudo bom, galera? Hoje o post vai ser um pouquinho diferente. Mas não se preocupem, pois ainda estou na minha semana especial.
O que vocês acham de contos-de-fadas? Qualquer um que tenha vindo algumas vezes ao meu blog sabe que este é um assunto recorrente pra mim e que já fiz muitas histórias baseadas neles ou com o mesmo tipo de apelo. Também já vi muitos filmes com essa pegada e, se alguns foram excelentes, outros foram simplesmente horríveis. Já vi séries, livros com versões mais atuais (Raphael Draccon que o diga) - já assisti até o anime Fairy Tail por causa disso! - e percebi que esse é um campo do imaginário humano. Não importa quanto tempo passe, sempre contaremos histórias em que o bem luta contra o mal e eventualmente vence, sempre teremos histórias com lições de moral e, sim, sempre teremos histórias em que a degradação humana é analisada por animais que falam e se comportam como se fossem gente. Os contos-de-fadas, parábolas e fábulas são o que há de mais rico na nossa cultura oriunda da europeia.
Pois bem, não sei se vocês perceberam, mas essas histórias são sempre recicladas e, ultimamente, isso tem acontecido muito no cinema. – Branca de Neve que o diga, pois já teve duas adaptações recentes e ainda terá mais algumas. – Então, como esse tipo de história está na moda, resolveram adaptar e alterar – muito! – várias delas. A que eu vou falar hoje já é muito conhecida – João e Maria.
Era uma vez dois irmãos que foram abandonados pelos pais na floresta. Famintos, eles vagaram até achar uma casa feita de doces, onde foram escravizados por uma bruxa que queria comê-los. Com alguma sorte, eles conseguiram escapar e destruir o monstro malvado no processo. – Este é o plot (bem simplificado) da história como a conhecemos. Porém, e se...
... E se João e Maria (Hansel and Gretel, no filme em inglês) crescessem traumatizados pela experiência de quase virarem o jantar da bruxa canibal. Como naquela época não havia psiquiatra ainda (Freud e Jung demorariam muito tempo para nascerem), o jeito seria ficarem loucos ou exorcizarem seus demônios, certo? Eles escolhem a segunda opção e se tornam mercenários matadores de bruxas (afinal, dinheiro também vai bem, não é mesmo?). É nessa premissa que o filme aposta para mostrar uma versão “Fairy-Tail-Punk” (que fique registrado o termo a partir de hoje) da história, onde eles usam de tecnologia para enfrentar as bruxas malvadas que roubam bebezinhos, azedam o leite e comem criancinhas. É pouco? Acho que não...


Detalhe: existe um trailer bem pesado e cheio de cenas sangrentas para a audiência adulta. Não é difícil de achar, mas eu preferir não mostra aqui porque, vai que uma criança entra no meu blog, né?
E isso aí, pessoal. Vou nessa e amanhã (espero) estou de volta. Fui!
PS: Com uma dupla dessas, só tenho uma coisa a dizer: bruxa, temei!
PPS: Sim, o carinha que faz o João é o Gavião Arqueiro dos Vingadores e o Cara no novo filme do Bourne. E, sim, eu fiquei com preguiça de pesquisar o nome dos atores, mas também não fiz isso em filme nenhum, então estou em casa.
PPPS: Não tem, só quis zoar.
Abraços!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Filmes baseados em livros que estou louco para ver - parte 4 - Beautiful Creatures



E chega a quinta-feira! Agora, só falta mais um dia e entro de férias no meu querido trabalho. Estou contando os minutos, hehe. Mas, como eu sei que vocês não entram neste blog para me ver falando de trabalho, vou retomar o assunto desta semana.
O filme de hoje é “Beautiful Creatures”, que já está agendado para 2013. No Brasil, Beautiful Creatures (escrito por Kami Garcia e Margaret Stohl) foi traduzido como Dezesseis Luas e eu achei que o nome ficou legal. Infelizmente, o livro 2 foi transformado em Dezessete Luas e, quem sabe, o terceiro vá se chamar Dezoito Luas... sei lá, achei meio demais. Até porque os nomes originais não tem nada, repito, NADA a ver com os novos nomes. Sabe lá o que deu na cabeça da editora, né?
Mas, voltando ao livro/filme, o enredo,que foi copiado do Skoob, é o seguinte:


Ethan é um garoto normal de uma pequena cidade do sul dos Estados Unidos e totalmente atormentado por sonhos, ou melhor, pesadelos com uma garota que ele nunca conheceu. Até que ela aparece... Lena Duchannes é uma adolescente que luta para esconder seus poderes e uma maldição que assombra sua família há gerações. Mais que um romance entre eles, há um segredo decisivo que pode vir à tona.

A história é bem melhor do que parece, juro. E, um fator que me agradou muito, não tem um relacionamento lá tão meloso. Ethan exagera um pouco na devoção à Lena às vezes, mas até que é crível. Livro legal para garotos e garotas. Além disso, o fator misticismo, fantasia, indecisão e não saber o que irá acontecer com Lena – irá ela se render ao mal, ou será que ela vai conseguir se manter dentro do bem? – isso tudo contribui para que a história prenda a atenção. Além disso, o livro é rápido de ler e a leitura é muito agradável. Vale bastante ser lido.

A legenda do trailer não está lá essas coisas, mas, como ninguém é obrigado a entender inglês, dá pro gasto. Vejam a seguir:



Bem, galera, espero que tenham curtido a dica e que, caso não gostem de ler, vejam o filme, pois acho que valerá à pena.
PS: Continuo achando que eles poderiam escolher atores mais novos para esses filmes. Mas, sabe como é, é só uma opinião...