Dia 5 – CLAMP!
Eu sei, eu sei.
Parece que tenho uma obsessão por animês do tipo Mahou Shoujo. Então, para
resolver isso de uma vez, vou falar hoje dos desenhos de um grupo que adora
falar de garotas mágicas: O grupo CLAMP.
As meninas do
CLAMP formam um grupo de desenhistas bem famoso no Japão. Muitos desenhos delas
chegaram até o ocidente e, enquanto nós crescíamos assistindo televisão, eram
os desenhos delas que víamos. Alguns como: Sakura Card Captors, Sailor Moon,
Guerreiras Mágicas de Rayearth (isso só pra fazer uma pequena lista dos que eu
vi). Tem vários outros que sequer chegaram oficialmente ao Brasil e só vieram
para cá através de fansubs (fora os que ainda não chegaram) e ainda há vários
sendo produzidos.
Bem, como a minha
intenção é encerrar o gênero “garotas mágicas” hoje, dia 21, vou falar um pouco
dos animes de que mais gosto delas, a começar por:
1 - Sakura Card Captors
Sakura é uma
menina que descobre no porão de sua casa um livro mágico selado que ela abre
sem querer. Uma ventania surge e espalha várias cartas que estão no interior do
livro e elas se espalham pelo Japão. Quando isso acontece, o guardião do livro
e das cartas é desperto e faz um pacto com Sakura dando poderes para que ela
possa resgatar e utilizar as cartas que se espalharam. Cada uma das cartas tem
seu próprio poder mágico e elas se revelam ao poucos dentro da trama, à medida
que os poderes da garota crescem.
Para ajudá-la,
Sakura conta com um báculo mágico, o guardião das cartas Kerberos (um bichinho
de pelúcia que insiste que sua verdadeira forma é bem mais imponente do que
aquela) e sua amiga Tomoyo, que faz os uniformes com que a menina enfrenta cada
um de seus desafios. Ela também tem um rival na captura das cartas, chamado de
Shoran, um descendente do mago Clown, o criador do livro e das cartas com sua
magia, que já morreu há muito tempo. Há também o irmão dela, Toya, que sabe dos
poderes mágicos da irmã e a protege secretamente, e Yukito, melhor amigo de
Toya e paixonite de Sakura, mesmo sendo muito mais velho que ela.
Vejam a abertura abaixo:
A história é bem
infantil, mas gostosa de assistir e não decepciona. Contando com duas fases,
tem também dois OVAs (original video animation – um filme de animação) e há uma
segunda série com os personagens, chamada Tsubasa Resevoir Chronicle, mas esta
é centrada no Shoran e não são os mesmos personagens, mas versões alternativas
deles, em crossovers com vários outros personagens da CLAMP. Não vou falar
dele, pois não conheço muito da série, mas vou deixar a abertura, assim vocês
podem decidir se gostam ou não.:
Eu ainda quero
assistir, pra saber se gosto ou não.
2 – Sailor Moon
Serena é uma
garota muito atrapalhada e comilona e preguiçosa e... bom, digamos que ela tem
muitos problemas. Apesar disso, ela tem um bom coração e gosta muito de ajudar
os outros. Quando uma gata aparece ferida em seu caminho, ela a ajuda e, como
nenhuma boa ação fica sem punição, ela é transformada na guerreira Sailor Moon,
a protetora do amor e da justiça. Sua missão é encontrar outras guerreiras como
ela e a proteger o mundo das forças do mal, enquanto buscam a Princesa da Lua, a
quem devem proteger. Nesta empreitada ela irá encontrar Sailor Mercúrio, Sailor
Marte, Sailor Júpiter e Sailor Vênus, guerreiras com grandes poderes e
diferentes habilidades, que a ajudarão a lutar contra os monstros enviados
pelos comandados da rainha Beryl, uma terrível bruxa que se alimenta de energia
humana.
Agora que estou
mais velho, confesso que comecei a achar o desenho mais bobinho, meio sem-graça,
às vezes. A repetição de ataques, a péssima tradução para a dublagem brasileira
e a repetição de um padrão em mais ou menos todos os episódios me deixaram um
pouco chateado. E a fase com o unicórnio poderia nem existir e seria melhor se
fosse assim. No entanto, olhando para trás, há muitos aspectos positivos e a
história é bonita, além de falar da importância do amor e da amizade, valores
que estão sendo cada vez mais descartados na nossa sociedade atual.
Recomendo que
toda criança assista a este desenho. A heroína nunca derrota os monstros com ódio,
é sempre com amor, e ela tenta impedir ao máximo que pessoas se machuquem sem
necessidade, chegando a se sacrificar, se necessário. Vale muito a pena.
Vejam abaixo a
abertura brasileira, da qual eu só tenho uma reclamação: a cada vez que mudava
a abertura, permanecia a mesma música. Sério, custava mudar?
Como obra
derivada, há um live action (série feita com pessoas) em que as coisas
acontecem de maneira um pouquinho (leia-se
muito) diferente do animê. É meio tosco, mas dá pra se divertir, um pouco:
Ah, sim! Já ia
esquecendo de dizer: a série é derivada de um mangá originalmente feito com a
Sailor Vênus (chamada de Sailor V), à época. De novo, não sei muito sobre este
animê/mangá, então vou deixar apenas o trailer que achei na internet:
3 – Guerreiras Mágicas de Rayearth
Guerreiras
Mágicas de Rayearth é mais uma amostra da versatilidade das garotas do grupo
CLAMP. Ainda dentro do vasto universo de garotas mágicas, elas nos convidam a
conhecer Lucy, Anne e Marine, três colegiais que estudam em escolas diferentes
e nunca se viram na vida. Em um passeio de seus respectivos colégios à Torre de
Tóquio, um famoso ponto turístico da cidade, elas se encontram e, subitamente,
são sugadas por um portal para outro mundo. Sem que saibam, estão prestes a se
envolver em uma guerra cheia de motivos obscuros pela parte dos atacantes e dos
defensores.
Contando a ajuda
de Mokona, um bichinho de pelúcia com uma joia na testa e diversos aliados,
elas obtêm poderes sobre os elementos, produzem armas feitas com um metal
especial chamado Escudo e passam a buscar gênios de seus respectivos elementos
que as ajudarão a resgatar a Princesa Esmeralda, que foi capturada por seus
ex-protetor Zagato. No entanto, nem tudo é o que parece.
Como eu disse
antes, há muitas coisas obscuras e, aos poucos, vamos percebendo que alguns dos
assim chamados vilões não são realmente malignos e que o motivo das garotas
estarem naquele mundo pode ser bem diferente do que elas realmente imaginam. Elas
estão sendo manipuladas, e isso por quem elas menos esperam.
Acho que este foi
um dos primeiros animês de “final infeliz” que já vi na vida. E é bem
interessante como mocinhos são bandidos e bandidos são mocinhos, como a vítima
é pode ser o agressor e coisas do tipo. A história é muito intrincada e a
série, que dura pouquíssimos episódios, é muito gostosa de assistir.
Pra quem gosta de
garotas mágicas, de rir e de se emocionar, é uma excelente pedida.
Bom, o post de
hoje ficou enorme, mas espero que tenham gostado (se tiveram a paciência de ler
até aqui, claro). Com isso, eu encerro a semana especial de animês e mangás. Semana que vem, novos posts (se eu tiver alguma ideia legal), mas mais esparsos, pois o Natal está chegando.
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