domingo, 11 de agosto de 2013

Mary e Max

Escrevi todo o abaixo de chofre, ainda sob o calor da emoção, e não me preocupei com detalhes "básicos" como quem produziu, o ano e etc. Não é exatamente uma resenha, é uma descrição do que eu senti assim que acabei de assistir essa excelente animação:



 Não sei se fico feliz ou arrasado de ter visto esse filme. Comecei a assistir, meio que sei querer, apenas para passar o tempo. Aos poucos, fui sendo envolvido pela história e não consegui parar de ver. Quis acompanhar cada momento da troca de cartas, da evolução e involução dos personagens, o que os tornou cada vez mais reais, mostrando que vidas não são feitas apenas de altos e baixos, mas de algo diferente, um momento no meio, onde é tudo confusão, e bem e mal não são a palavra de ordem.
Este filme me provou que as pessoas são fortes, frágeis, têm a capacidade de fazer o que quiserem ou de sucumbirem ante si mesmas. E que, além disso, todos somos falhos, mas todos podemos acertar.
Com uma amizade não mais forte do que tudo, mas que se mostrava forte quando necessária, Mary e Max me deixaram muito emocionado. Principalmente pelo final. O final me afetou de uma forma que ainda estou sem palavras para mensurar e estou ainda em choque, sem saber como lidar com o que eu vi.
É uma animação, mas não é "só" uma animação, é mais do que isso. É o motivo pelo qual a arte deve existir.

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