Contradições
Bruno Leandro
Eu pareço jovem
Falo como velho
Sou bonito
Sou feio
E acho que sou normal
Minha cabeça vai bem, obrigado
Exceto... exceto quando ela não vai
Mas não tem importância
Só importa aquilo que é importante de verdade
Sou o que me fizeram
Sou eu mesmo, independente dos outros
Eu sou o centro do mundo
O mundo não gira à minha volta
Não sou ninguém
Sou eu, ele, ela, você, todos nós
Quem sou eu, afinal?
Ou quem não sou eu, melhor dizendo?
Ai, é tão difícil pensar às vezes!
Quem manda ser inteligente?
Melhor que não fosse!
Aliás, porque eu sou tão burro às vezes?
Não que eu prefira ser uma metamorfose ambulante
Mas fico melhor como contradição.
Obedecendo ao título do poema acima, a poesia de quinta de hoje veio em uma sexta. E qual o porquê disso? Como vocês devem ter notado, a semana foi dedicada a um conto que dividi em quatro partes. Se mantivesse a data desta postagem, o conto ficaria estraçalhado. Não, não acho que seria algo bonito de se ver. ;-)
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