Post muuuuito atrasado sobre a Bienal, mas a minha vida não está fácil, meu povo. Antes de mais nada, quero dizer que dividi este post em duas partes, que serão postadas hoje e amanhã, já que o texto original ficou enorme.
Bom, eu queria falar da Bienal e de como foi finalmente participar de uma (em meus 28 anos de vida, nunca havia tido a oportunidade). O que posso dizer da experiência? Muito boa!
Começo dizendo que não participei de nenhum dos eventos, só passeei (e muito) pelos stands de livrarias e que ainda por cima fui sozinho, sem amigos ou qualquer outra companhia. Por sorte, encontrei muitos amigos e conhecidos por lá, comprei alguns poucos livros (mais de 200 reais mais pobre, mas uns 15 livros mais rico, hehehe) e pude ver que realmente amo livros. Sério, eu não sabia pra onde virar, pois eram tantas as opções que não deu pra dar conta de tudo. Mas, fazer o que, né? Daqui a dois anos tem mais e, quem sabe com alguma sorte, eu não vá já como autor?
Voltando à Bienal, devo dizer que estava cheia, lotada. Era feriado e, além disso, dia de Anne Rice. Precisa dizer mais?
A Odisseia.
Depois de duas horas no ponto, vi que algo estava mais errado do que o normal, afinal, mesmo demorando demais algumas vezes, o ônibus tinha que passar. E não passou um! Resultado: tive que ir para outro ponto de ônibus (nesta hora eu estava p* da vida, possesso e xingando até a presidenta do Brasil. O pior foi ter que pegar outro ônibus que não passava nem perto pra tentar fazer a baldeação. Sei que foi um tal de ir para a “Alvorada”, esperar um século, descobrir que tinha ônibus exclusivos em outro lugar, depois perceber que o ônibus passava em um lugar que eu já tinha ido antes... enfim, quase um pesadelo. Fui chegar à Bienal quase às 16h, faminto, sedento, deprimido e com altas tendências suicidas e homicidas. Por sorte as filas não estavam cheias e consegui comprar meu passaporte logo, o que me deixou um pouco mais calmo. A partir daí, a sorte pareceu sorrir pra mim.
A Bienal.
As instalações do Riocentro são realmente ótimas. Eu havia estado lá 8 anos atrás, mas para um evento de telecomunicações (quando eu ainda achava que seria técnico em eletrônica), nada a ver com livros, mas não lembrava mais da estrutura. E que estrutura! O Riocentro é gigantesco, tem inúmero pavilhões e chegou a sobrar espaço, já que a Bienal ocupou apenas três pavilhões (Laranja, Azul e Verde) com as livrarias e eventos e mais o Pavilhão Central, onde instalaram a Praça de Alimentação. Falando nisso, eu só fui comer alguma coisa depois de pelo menos umas três horas lá. Tudo é muito caro em relação a comida e bebida e você tem que estar preparado para ficar muito tempo em uma fila e, se for sozinho como eu, talvez tenha que ficar em pé (eu não tive, mas dei sorte). Ainda falando do Riocentro, o lugar estava um verdadeiro labirinto. Sinceramente, aquilo não era lugar para crianças. Cheguei a ver alguns irmãos se reencontrando por sorte quando um guarda encaminhava a menorzinha para o “Achados e Perdidos” (brincadeira, acho que ele a estava levando até o Balcão de Informações).
O final do evento foi mais tranquilo, graças a alguns amigos, descobri como sair de lá e onde pegar o ônibus de volta (sim, eu fui sem um plano de volta, mas era isso ou não ir). Entrei numa fila para “viajar em pé” no ônibus, mas consegui vir sentado até em casa. Acho que cheguei por volta de umas 11h da noite, tendo que acordar para ir ao estágio 6h da manhã do dia seguinte.
Mas, sim, valeu à pena.
PS: Amanhã tem a parte 2!
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